terça-feira, 22 de abril de 2008

A mídia no sociedade brasileira - Parte II

Muitos perguntam aonde podemos buscar as informações, uma vez que se ficarmos desconfiados dos veículos de comunicação, iremos entrar em uma paranóia coletiva e não acreditar em mais nada do que é relatado.
Não se trata de descartar tudo o que é veiculado pelas redes tradicionais de TV, revistas e jornais. Apenas temos de ter o cuidado e pesquisar antes de acreditar em tudo o que nos é oferecido de forma pasteurizada e enlatada. Com o surgimento da internet e os crescentes avanços da tecnologia, podemos buscar informações do outro lado também. Assim podemos confrontar as versões e a princípio gerar um debate, o que é totalmente salutar.

Continuando a série de “atitudes suspeitas” dos grandes veículos de comunicação de massa, podemos citar um caso bem interessante, relatado no Blog Mídia em Debate (link: http://jlfreire.blog.uol.com.br), no dia 14 de abril.

A cobertura feita pela Rede Globo, sobre o caso das confusões envolvendo o MST e a Vale, que foi ao ar neste mesmo dia 14, no Jornal Nacional, teve uma visão totalmente a favor da Vale. Para a “surpresa geral”, após um dos blocos do JN, é veiculado um anúncio da própria Vale, com um minuto de duração.

Será que algum veículo de comunicação contraria um dos seus principais anunciantes???

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A mídia na sociedade brasileira - Parte I

Muito ouvimos falar em manipulação das mídias. Alguns afirmam que não é possível e outros batem o pé e mostram que sim. Contudo, o que corre por trás dos bastidores das grandes redações é muito mais obscuro do que podemos supor. Manipulação? Talvez não seja a palavra correta. Melhor denominarmos de "trazer à tona apenas aquilo que interessa". É a velha diferença de mentir e omitir.
A atuação dos meios de comunicação de massa no Brasil passa por um momento conturbado. Alguns exemplos de atuação são interessantes apontar:

I. Istoé - Foto supostamente adulterada

Saiu uma matéria na revista Istoé, falando de um protesto do MST e do MAB contra a privatização da CESP. A foto estampada na revista, através de softwares adequados, teve uma das frases originais apagadas do registro fotográfico.

Veja o link: http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/201cistoe201d-apaga-foto-para-proteger-serra

Até que ponto podemos acreditar? Ou melhor, em quem acreditar?
E em quanto isso, a população brasileira não tem sequer o direito às informações completas e que retratam o verdadeiro Brasil.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Inteligência e autoridade

E o Flamengo subiu o "morro"e se classificou. Contrariando muitas previsões de "especialistas", o time rubro negro foi a Cuzco (3400 m de altitude) e conseguiu sair de lá com uma vitória incontestável, por 3 x 0, e de quebra garantiu a classificação para as oitavas de final, com uma rodada de antecedência.
O Fla soube jogar com inteligência. Fez valer, principalmente no segundo tempo, a sua maior categoria e experiência. Tocou a bola, evitou piques desnecessários e terminou a partida aparentando estar inteiro fisicamente.
Méritos do treinador Joel Santana, que armou um esquema que liberou Ibson. Mérito aos jogadores pela inteligência e vontade e, sobretudo, mérito da equipe de preparação física, que conseguiu melhorar sensivelmente o condicionamento dos atletas, desde que assumiu, no Brasileiro do ano passado.
Agora resta ao Fla jogar a última partida da primeira fase, no Maracanã, para garantir a primeira colocação do grupo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Ar rarefeito



Hoje é o dia do jogo mais importante do ano para o time do Flamengo. Uma vitória classifica os rubro-negros para as oitavas de final da Libertadores. Já uma derrota, torna a classificação uma missão dificílima na última rodada.

E por ironia do destino, o jogo vai ser na cidade de Cuzco, nas alturas dos Andes. Justamente o Fla, que tanto sofreu ano passado em Potosí e lutou na Fifa para proibir jogos na altitude.

Mas como o jogo terá de acontecer, resta aos torcedores acompanhar pela TV e aos jogadores apelar para o coração, pulmão e como ninguém é de ferro, alguns balões de oxigênio.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Até quando?


Entramos mais uma vez em um ano eleitoral. A corrida para a sucessão municipal começa meio devagar, sem esquentar, mas o quadro para a cidade do Rio já está mais ou menos delineado. Museu de grandes novidades! Candidatos de sempre, problemas de sempre e eleitores de sempre.
Parodiando a música do Gabriel, o Pensador: “Até quando?”.
Até quando ficaremos assistindo ao cenário medieval de pessoas morrendo por dengue, em pleno século XXI? Até quando iremos ficar vendo intermináveis discussões sobre os estados terminais dos hospitais públicos? Até quando agüentar a falta de segurança em nossa cidade?
Apesar dos intermináveis motivos para uma verdadeira participação pública, através de protestos e manifestações, só conseguimos reunir e engajar o povo quando estamos em vésperas de decisões de Big Brother, Copa do Mundo ou em alguma micareta.
Chegou a hora de um basta! Ou vamos ficar parados assistindo balas perdidas, dengue e descasos de autoridades?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Coisas do Futebol

Quem é o gênio que confecciona a tabela do campeonato carioca? Primeiro é o aumento do número de times, que fez com que o nível baixasse demais. Segundo é a marcação de clássicos no final de cada turno, que fez com que os times já entrassem classificados e jogassem com times reservas, fazendo com que os jogos ficassem esvaziados e times reservas e mistos fossem escalados.
Qualquer garoto que é acostumado a fazer tabelas de campeonatos de futebol de botão (será que ainda existe?) saberia fazer uma tabela melhor.

Em tempo: Mais um capítulo da decadência do América foi escrito neste último final de semana. Mesmo com a vitória, o time rubro desceu. Conseguindo apenas dez pontos durante todo o campeonato, o rebaixamento foi justo. Contudo, não deixa de ser triste ver mais um time de tradição, tais como Bangu, Olaria, Campo Grande e São Cristovão, cair e não apresentar nenhum sinal de reação. Ficará mais de um ano parado e precisará de uma reformulação geral para não acabar de vez.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Cadê a irreverência do futebol?

Já reparou como o futebol dos dias de hoje cada vez mais se assemelha a um jogo eletrônico? Depois do predomínio da força física, dos professores engravatados e dos insossos campeonatos por pontos corridos, chegou a vez da hipocrisia e falso moralismo entrarem em campo.

Qualquer atitude tomada pelos jogadores em campo, ou até mesmo fora dele, é motivo para os delatores de plantão começarem a apontar falta de respeito ao adversário. Dribles bonitos são agora considerados desrespeito, comemorações mais irreverentes são logo reprimidas e entrevistas no calor da partida são levadas para o lado pessoal.

Qualquer dia, os jogadores entrarão em campo programados para executar apenas jogadas ensaiadas, serão treinados a darem entrevistas e até mesmo terão um código de conduta a seguir nas comemorações.

Saudades do tempo em que podíamos ver os dribles desconcertantes de Garrincha, sem que o João a lhe marcar achasse que era falta de respeito. Podíamos ver declarações de Romário, sem que o mesmo fosse indiciado e julgado no Tribunal Esportivo. Nesse tempo o futebol era mais simples, mais bonito e mais humano.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Informação x Indução

Quais são os limites da mídia? Pode-se, com o álibi da liberdade de imprensa, lançar mão de reportagens e notícias direcionadas e parciais? Como separar as notícias veiculadas entre parciais e imparciais? Essas e outras dúvidas rondam minha cabeça diariamente. Temos que exigir de qualquer meio de comunicação, imparcialidade na transmissão dos fatos sem tentar induzir o receptor de determinadas posições.

Como estudante de Comunicação Social, sei da importância da credibilidade e imparcialidade no exercício da profissão de Jornalista. Atualmente, este pode se valer do avanço da tecnologia e publicar sua opinião em blogs, sites e afins.

Espero que daqui em diante, o povo brasileiro possa filtrar melhor as informações repassadas para ele e consiga distinguir as imparciais, para assim, fazer sua própria interpretação dos fatos, sem precisar consumir “notícias” fabricadas com o claro intuito de manipulação.