sábado, 15 de maio de 2010

Ainda o Excesso

Dando encerramento sobre a série que fala da Sociedade do Excesso, na qual vivemos atualmente, trago mais um trecho retirado do livro A religião das máquinas, de Erick Felinto (quem quiser, pode segui-lo no Twitter: @erickfelinto).
O trecho foi retirado do livro de David Shenk:
"Ele agita os momentos silenciosos e obstrui os tão necessários instantes de contemplação. Ele arruína a conversação, a literatura e mesmo o entretenimento. Ele inviabiliza o ceticismo, tornando-os menos sofisticados como consumidores e cidadãos. Ele nos estressa." Falando sobre o excesso de informação.
Fica a dica de um artigo escrito por Paulo Vaz a respeito deste assunto:
VAZ, Paulo - Agentes na Rede, in Lugar Comum, nº 7. Rio de Janeiro: Nepcom/UFRJ (janeiro-abril 1999)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A religião das máquinas: Ensaios sobre o Imaginário da Cibercultura


Os caros e fieis argonautas que me acompanham por aqui, sabem do meu gosto por leitura e pelo estudo da Cibercultura, Novas tecnologias e mídias digitais em geral.
Pois trago uma excelente dica de leitura para quem compartilha o mesmo gosto. O livro A religião das máquinas, escrito pelo professor Erick Felinto é leitura praticamente obrigatória para quem começa a mergulhar de cabeça neste tema.
Abordando o impacto das novas tecnologias na construção de uma identidade de nossa sociedade atual, Felinto traça um paralelo com a religião e os mitos antigos, montando um retrato e uma imagem que surpreende. Fazendo paralelo com a atualidade (o artigo que analisa o filme Matrix é imperdível), vemos o quanto nossa sociedade atual, totalmente voltada para a tecnologia e inovações, ainda mergulha nas fontes antigas e vai buscar inspiração lá na Antiguidade.
Uma dica imperdível para quem quer se aprofundar ainda mais sobre o assunto.

domingo, 9 de maio de 2010

Devaneio Solidário

Post originalmente publicado no dia 07 de Maio de 2010, na coluna Devaneios Argônicos, do site Le Poete en Fleur.

Caros Argonautas,
Hoje queria dedicar um tempo para falar sobre o dia das Mães.
Sim, aquela obstinada e sábia pessoa que sempre vem nos socorrer nos momentos mais difíceis. Mesmo que seja em espírito.
A pessoa em quem confiamos cegamente e nos apegamos desde o primeiro minuto de nossas vidas.
Ela nos alimenta, nos cria e nos ensina o caminho da vida.
Só que esse post não é só mais um para ressaltar as qualidades das mães, falar frases feitas e cair no senso comum. Queria dedicar este espaço, gentilmente cedido por Carol Sakurá, e trazer a tona um grupo de mães que merece todo nosso respeito e que faz com que compreendamos todo o significado da palavra MÃE.
As Mães da Praça de Maio são senhoras que lutam dia após dia, na esperança de que seus gritos jamais sejam calados. São mulheres que no auge da ditadura argentina, tiveram seus filhos arrancados pelo governo militar e os viu sendo colocados para adoção, com a justificativa de que seus pais eram subversivos.
Muitos podem ter morrido e tantos outros tiveram a adoção como destino e seus rumos são desconhecidos.
Semanalmente, essas mulheres se reúnem em frente à Casa Rosada, na conhecida Praça de Maio, e ficam ali protestando na esperança de que alguém lhes dê uma notícia que seja sobre seus filhos.
Essas mulheres merecem todo nosso respeito e admiração, pois são Mães na acepção da palavra. Continuam a exercer este papel, mesmo depois de tantos anos sem uma notícia sequer de seus filhos.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mais do Excesso


Dando continuidade ao post anterior, no qual comecei a falar da Cultura do Excesso a que somos submetidos atualmente (clique aqui para acompanhar o primeiro post), gostaria que parássemos para pensar um pouco a respeito das nossas vidas pós (hiper)-modernas.

Correria, intensidade de ações e uma verdadeira montanha-russa de emoções.
Somos obrigados a trabalhar, estudar, nos aperfeiçoar e absorver todas as notícias que nos são jogadas minuto a minuto por todos os veículos de comunicação. Vivemos soterrados por informação, vinda de todos os lados e fica humanamente impossível dar conta de tudo.

Lendo o livro A religião das máquinas, de Erick Felinto (quem quiser, pode segui-lo no Twitter: @erickfelinto), encontrei o trecho a seguir, retirado do livro de David Shenk:

"o excesso de informação. Diz-se que não é possível se ter algo bom em demasia. Informação, aparentemente, é algo desejável e tradicionalmente implica as ideias de transformação, desenvolvimento e crescimento. Mais que em qualquer outra época da história, na cultura contemporânea a informação passou a ser encarada como o bem fundamental. Contudo, o tema do excesso de informação, que de fato não cessa de se multiplicar no âmbito das redes digitais, constitui uma das principais fontes de distopia no imaginário cibercultural."

Referência: SHENK, David - Data Smog: Surviving the Information Glut. New York: Harper Edge, 1997.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Eleições em números


As eleições estão chegando e apenas ao término da Copa do Mundo é que veremos as campanhas adquirirem ritmo. Esse ano, com a divulgação maciça dos meios digitais, veremos um novo modo de realizar campanha. (Conferir outros posts sobre o assunto, clicando aqui).
Contudo, um dado chama a atenção. O número de eleitores que estão com idades entre 16 e 17 anos, faixa na qual o voto é optativo, caiu mais de 25% em relação ao pleito passado, segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Não se sabe se este fato é decorrente na descrença na política ou até uma falta de mobilização que caracterizou algumas eleições passadas.
Esse retrato é característico de países nos quais os votos não são obrigatórios. Geralmente a abstenção gira em torno de 30%. Resta saber como nossos candidatos irão realizar a campanha e afastar esse aparente desinteresse pelo jogo eleitoral.
As mídias digitais são excelentes espaços de debates, boca a boca e de convencimento ao eleitorado, especialmente o mais jovem. Resta aos digníssimos candidatos saber usufruir deles. Mas pelo pouco que se viu, ainda temos uma atuação muito insípida nestes meios.
Lembrando: Vote com consciência. Ainda temos tempo para mudar o que vemos de errado no país. Pesquise, debata, discuta e escolha conscientemente.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Coluna da Rouge-- Florada das Sakurás



O florescer da árvore de cereja é a mais pura manifestação de beleza na cultura japonesa, entretanto a flor enfraquece rapidamente e é espalhada pelo vento, esta é a morte perfeita para um verdadeiro guerreiro que viveu com consciência constante e aceitação da filosofia "Samurai" e a natureza transitória de existência.
A flor de cerejeira é uma lembrança poderosa de que a vida é passageira e nós temos que viver o presente e temos que apreciar todo momento nos despertando.


Nesta semana,qual será a sua atitude:Plantar ou colher as flores de cerejeira?

Beijos!

Rouge Cerise

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cultura do excesso


A época atual em que vivemos (seja pós-modernidade ou hipermodernidade) é caracterizada pelo excesso.

Excesso de pressão, de informação, de obrigações e de vários outros fatores que acabam por moldar uma sociedade diferente de todas as outras que já se teve notíciana história da Humanidade.
Um dos fatores que propiciam este tipo de comportamento é o surgimento e desenvolvimento das novas tecnologias. A cibercultura que vai sendo desenrolada bem diante de nossos olhos. Não adianta relutar e negar em entrar neste mundo. Independentemente, estamos dentro dele, bem ao estilo Matrix.

Estudando sobre este assunto, encontrei o trecho a seguir, retirado de uma das obras do professor André Lemos, um dos maiores estudiosos sobre o assunto. Leia e reflita um pouco.

"A cibercultura fornece vários exemplos de uma despesa excessiva, não-acumulativa e irracional de bits. Dançar por horas em festas tecno, viajar por vínculos banais e efêmeros do ciberespaço, produzir vírus, penetrar sistemas de computador, trocar informação frívola em bate-papos e grupos temáticos etc."

Voltarei com novos posts sobre este assunto.

sábado, 1 de maio de 2010

Wolf and Raven Sonata Arctica



Como ando sem tempo. Vai uma pancada para passar a semana mais rápido!
Em breve, volto diariamente!