Ao refletir sobre a fase dos vinte e poucos alguns anos na vida de uma mulher fiz uma comparação à poesia.
Por que a poesia? Reflito em Carlos Couto, no ensaio lançado publicado no livro "Sangue Novo na Anemia" da Confraria Terra dos Poetas, de 2004:"Concebo que poesia é uma espécie de idioma, uma linguagem da percepção íntima".
A mulher nessa fase pré balzaquiana ,não é apenas uma Pin up. Sabe usar seu lado sexy com maestria. Ela não tira conclusões,aprendeu a fazer suposições. Tal como um poeta sórdido, em que a marca suja da vida vem a ser a sua poesia.Descubro que esse momento não é da velhice,mas da experiência.
Viva a chegada das primeiras linhas de expressão,estrias e celulites!Aviões possuem pneus ,não é mesmo?
Viva a chegada das primeiras linhas de expressão,estrias e celulites!Aviões possuem pneus ,não é mesmo?
E se agora é o tempo de qualidade, liberdade e auto-conhecimento,onde estará a poesia?
Na diferença!
Entre apenas ser ou se “ fazer” uma poesia.
Abraços!
Rouge Cerise
Abraços!
Rouge Cerise
Texto bonito, mas eu diria que pendende da mulher, pois as vezes ela pode fazer ocupar estes dois lugares...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Rouge Cerice.
Um abraço.
Esse texto tem como principal virtude fazer a gente pensar sobre o passar dos anos na nossa vida. De alguma maneira se enxergar nesse mibro-conflito e então pensar...
ResponderExcluirO Curioso que ele acaba fazendo o mesmo que uma poesia nos faz ao ler.
Na minha reflexão penso que com o passar dos anos os conflitos continuam e não encontramos a certeza que queríamos encontrar com mais idade. O que talvez aconteça é que aceitamos mais algumas coisas e outras menos.
Com o passar dos anos e das experiências agente aprende a dar valor às poesias, ao encanto da mente... ao refletir da vida... e a colocar em prática o que há de bom nas palavras dos poetas...
ResponderExcluirBeijos
Percebo que passamos a nos importar com outras coisas e deixar tantas outras para lá, isso reflete que ficamos cada vez melhores e maiores, só pode dar em poesia e realização. Eu acredito.
ResponderExcluirBeijos!
Mulher quanto mais experiente, mais sedutora, mais interessante e maís inteligente.
ResponderExcluirBelo texto!
Abraços
Esse texto me deixou de cabelos em pé: então, aos "vinte e poucos alguns anos" (sic) uma mulher já está desbarrancando, tem a sabedoria de uma experiente cortesã e rugas, estrias e celulite já deixam a sua marcva indelével? Para que então essas enormidades de cremes, de esticamentos, de massageamentos, de sessões de sexo rejuvenescedor porque parece-que-múltiplos-orgaswmos-fazem-bem-pra-pele, de conselhos, de colunas de revistas, de spas? Porque tudo tudo de bom continua acabando tão cedo e é substituído por alguma coisa mal definida como "qualidade e auto-conhecimento"? Me sinto ligeiramente nauseado...
ResponderExcluirBeleza é juventude são um negócio de 160 bilhões de dólares anuais. A busca por um corpo eternamente jovem e bonito se transfrmou numa espécie de religião.Vivemos em uma sociedade que celebra e iconisa a juventude, onde o velho, o esteticamente mmediano e a gordura parecem ter sido apagadas das páginas de nossas revistas, cartazes publicitários e telas de TV. A promessa de melhoria do corpo é alimentada através de campanhas publicitárias da mídia comercial ocidental, o que reflecte uma palheta cada vez mais estreita de beleza. O ideal de beleza cáucasiano foi embalado e exportado para o mundo, de modo que o padrão de beleza está cada vez mais prescritivo. Na África, o uso de clareamento da pele e cabelo, alisamento, é generalizado. As mulheres da América do Sul fazem operações para deixá-las estranhamente próximas ao ideal da boneca Barbie, loira e de modelos de cabelos de capas da maioria das revistas. A anorexia virou epidemia no Japão e na China onde concursos de beleza, antes proibidos como "poluição espiritual", hj são realizadas em todo o país. A "oidentalização" do corpo humano tornou-se uma nova forma de globalização, com a "beleza" se tornando uma marca homogênea. A nossa visão é treinada para apreciar o artificial, o benefíciamento indústrial do corpo. O padrão atual de beleza alimenta a moda, cosméticos, alimentação, saúde e entretenimento, com a homogeneização da aparência se tornando parte de uma cultura de consumo cada vez mais globalizada. Isso sim é que é um bode preto!
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