Em tempos pós-modernos ou hipermodernos, como prefere Lipovetsky, o binômio homem-máquina está cada vez mais entrelaçado. O limite de onde começa um e termina outro, está ficando cada vez mais difícil de se estabelecer.
Lendo o livro o Show do Eu, da autora Paula Sibilia, encontrei o seguinte trecho:
"Também proliferam as metáforas procedentes do universo informático quando se trata de arquivar ou deletar algum dado particular do nosso acervo mental, escanear a própria memória procurando algo esquecido, gravar uma informação com segurança redobrada no cérebro, desfazer um pensamento indesejável ou clicar no ponto certo para abrir um link hipertextual. Pode ocorrer, também - e, de fato, isso acontece cada vez mais assiduamente -, que a nossa memória "dê uma pane". Nesses casos, é bem provável que tenhamos esquecido também de fazer backup, uma cópia de segurança das informações mais valiosas. Em certas ocasiões convém desligar o equipamento, desconectar todos os fios, respirar fundo e tentar reiniciar a aparelhagem mental pressionando algum prodigioso botão. Talvez caiba cogitar na possibilidade de trocar o disco rígido ou, por que não, dar uma turbinada nas capacidades de memória fazendo um upgrade geral."
É o nosso cérebro 'pc',mas repleto de emoções.
ResponderExcluirÉ uma dádiva!
Beijos!