sábado, 26 de janeiro de 2013

Retorno

Depois de longos dois anos sem aparecer por aqui, tentarei retornar este antigo espaço.
Talvez a rotina impeça de atualizações diárias, mas tentarei sempre que tiver algo relevante ou a vontade imensa de apenas escrever.
Escrever para quem? Não importa... Terei leitores? Não sei...
O que importa é o bem que as palavras podem me proporcionar.
Momentos felizes, momentos difíceis... Elas estarão sempre ao meu lado!

As palavras nos absolvem e nos condenam
Brincam conosco e pouco podemos fazer
Alguns moldam, outros temem
Nos conferem sentido e nos definem
Maleável até certo ponto
Gentis, podem nos consolar
Duras, podem nos ferir
Misteriosas, escondem sentidos aos mais desatentos
Instigam, provocam, dominam
Fazem-nos sonhar e nos despertam para a realidade!
Como não temê-las, como não adorá-las?

domingo, 2 de janeiro de 2011

domingo, 26 de dezembro de 2010

Um clip aos Domingos - Raimundos




Saudade do bom e velho Rock Brasileiro.
Nada de bandas com números, letras letras desconexas e nomes estranhos...rs

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um clip aos Domingos - Iron Maiden



E o Rock in Rio voltará no ano de 2011!
Deixo a música acima como lembrança da última edição e um dos melhores shows que já fui!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Blogueando no Ouro de Tolo



Uma das facilidades que me encanta na internet é a possibilidade de se conhecer pessoas de diversos pontos do mundo e estabelecer uma relação de amizade, conhecer novos valores e a simples troca de ideias, idenpendente da profundidade do tema.

O Twitter preenche bem essa lacuna e posso dizer que fiz (e ainda continuo fazendo) grandes amigos através dele.

O Blog indicado de hoje é o Ouro de Tolo, do twitteiro e rubro-negro Pedro Migão (@pedromigao). Uma entrevista simples e direta com Milly Lacombe. Vale a pena ler e refletir sobre alguns dos assuntos levantados.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

País estranho


Realmente vivemos em uma país muito engraçado e peculiar. O país da galhofa, do jeitinho e de subversão dos valores. Qualquer atitude tomada dentro da ética, logo é apontada com um certo espanto.
Estava lendo um site de notícias uma reportagem e os comentários dos leitores a respeito do caso da paternidade assumida pelo Ronaldo Fenômeno (?!). Todos achando a atitude do jogador como sendo de uma grandeza ímpar, exaltando as suas qualidades como ser humano e coisa e tal. Tá certo quem nem todos teriam a mesma atitude (vide o exemplo de Pelé), mas daí passar a exaltar o caráter e alçá-lo imediatamente a uma condição de santo, vai um longo caminho.
Não conheço Ronaldo pessoalmente para saber de suas qualidades e seus defeitos. Mas aí é que está o X da questão. Ele é um ser humano com suas qualidades e seus defeitos. E convenhamos que assumir a paternidade está longe de ser um favor. É uma obrigação. Contudo, como vivemos em um país onde tudo é feito através de jeitinhos e maracutaias, quando temos um gesto que deveria ser o padrão, enxergamos um ato de nobreza.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Complexo


Recebi vários e.mails e ligações de amigos preocupados quando teve início a ocupação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro pelo polícia e pelas Forças Armadas. Como a maioria não deve saber, explico: Trabalho bem na entrada do Complexo do Alemão, a menos de um quilômetro da base montada para a invasão.
Alguns queriam saber como estava o clima, como foi a ação e o que eu acho que acontecerá daqui para a frente.
Vamos por partes. Nos dias da invasão, o clima estava bastante tenso e foi um pouco difícil o acesso à região. Passado toda a ação, filmada e repassada "espetacularmente" (Debord sendo cada vez mais comprovado) pela grande imprensa, o clima é de aparente tranquilidade atualmente. Todo o comércio, trânsito, escolas e demais atividades legais continuam seu curso normal.
Quanto à parte do que acontecerá daqui para a frente, fica difícil fazer um jogo de adivinhação. Em parte, estou otimista e acredito que a situação ficará bem melhor do que estava anteriormente. Contudo, uma dose de cautela deve ser empregada nesses casos. Operações policiais e ocupações pelo Estado já foram tentadas nesses mesmos locais e o que se viu não foi nenhuma melhora. Pelo contrário. Mas acredito que dessa vez a situação seja um pouco diferente. O clima entre os moradores do local é diferente. A colaboração em massa da população, seja através do Disque- denúncia, ou, até mesmo a receptividade dada aos policiais, é um indício de que podemos ter uma melhora efetiva.
Cabe aos governantes da vez, realizar todas as mudanças necessárias, para que um processo de pacificação seja muito mais do que ações cinematográficas transmitidas em tempo real pelas emissoras de TV.