terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Coluna da Rouge-Um rouge manifesto antropófago

Reprodução: Internet


Após a Semana de arte moderna,em 1922,Oswald de Andrade,apresentou um manifesto de
caráter artístico utilizando a simbologia da antropofagia.

A idéia de recorrer a um ato agressivo intencionava chamar a atenção à cultura brasileira em detrimento à cultura européia.

O termo 'antropofagia carnal' e sua proposta,apresenta uma orientação através de crítica: deglutir o que é bom e expelir o que não é.Criando assim,uma identidade cultural pura.

Vale a pena conhecer o precioso texto e valorizar a cultura nacional.Clique aqui .

Seguindo as idéias andradianas, o rouge manifesto antropófago seria em relação as mídias socias: reter o que é bom(amizades,cultura,informação,etc) e 'deletar' as que nada produzem(orkuts da vida e afins).

Qual seria o seu manifesto antropófago?

6 comentários:

  1. Legal o manifesto antropofágico ser tão bem aplicado à situação atual, né?
    Mais legal ainda é ir de frente com um dos maiores autores da cibercultura e alguns críticos à ela.
    Por exemplo, pro Lévy o orkut ajuda na produção do conhecimento, né?
    E outra coisa, tem vários críticos que mostram que reter a informação por si só nada vale, a ideia é ter informação, trabalha-la e transforma-la em conhecimento. A ideia de tentar separar e classificar o que é bom e ruim é muito difícil, eu acho, e muitas vezes a gente cai no pensamento dominante.

    De qualquer forma, essas abstrações que unem dois teóricos tão diferentes, a principio, um do outro, são espetaculares! Adoro isso, acho que acrescenta muito! ;)
    Já fiz um trabalho que apliquei Hobbes, Locke e Tocqueville à filosofia de Lost! hehe

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Menino, o meu trabalho seria ao morrer a minha lembrança se tornar leve a aqueles que eu conheço não ficarem tristes...

    Fique com Deus, menino Leo.
    Um abraço.

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  4. Cara, essa mocinha fez brotar os meus maiores instintos antropofágicos :-)

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  5. O manifesto foi escrito em 1928, passados mais de 80 anos, ele é mais a pura realidade em pleno século 21.

    aBRAÇOS

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  6. "Nossos ídolos ainda são os mesmos e as aprências não enganam não."

    Muito legal o texto.

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