segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cultura do excesso


A época atual em que vivemos (seja pós-modernidade ou hipermodernidade) é caracterizada pelo excesso.

Excesso de pressão, de informação, de obrigações e de vários outros fatores que acabam por moldar uma sociedade diferente de todas as outras que já se teve notíciana história da Humanidade.
Um dos fatores que propiciam este tipo de comportamento é o surgimento e desenvolvimento das novas tecnologias. A cibercultura que vai sendo desenrolada bem diante de nossos olhos. Não adianta relutar e negar em entrar neste mundo. Independentemente, estamos dentro dele, bem ao estilo Matrix.

Estudando sobre este assunto, encontrei o trecho a seguir, retirado de uma das obras do professor André Lemos, um dos maiores estudiosos sobre o assunto. Leia e reflita um pouco.

"A cibercultura fornece vários exemplos de uma despesa excessiva, não-acumulativa e irracional de bits. Dançar por horas em festas tecno, viajar por vínculos banais e efêmeros do ciberespaço, produzir vírus, penetrar sistemas de computador, trocar informação frívola em bate-papos e grupos temáticos etc."

Voltarei com novos posts sobre este assunto.

3 comentários:

  1. Muita informação e possibilidades,mas escasso conhecimento.
    O mundo pode se tornar uma bola,mas quadrada...rs.
    Bjs!

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  2. De fato, Leo, você relata com precisão o que é a busca do ser humano. Por sermos pensantes, nunca vamos descansar enquanto a hipótese de superar algo esteja diante de nossos olhos. Podemos sempre bater recordes, superar limites, criar e usufruir de novas tocnologias, enfim, fazer mais do que de fato estamos fazendo atualmente...

    Isso pode estar desviando o homem e a mulher da essência de sua existência, que é o amor... único sentimento que não se busca com a mesma intensidade com que se busca tudo o que há de frívolo e materialista nessa vida.

    Grande abraço, meu amigo!

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  3. Interessante, pois também está entrelaçada ao termo de inclusão digital (daqui há alguns anos, vai ser tão estranho como dizer que há analfabetos)...

    Fique com Deus, menino Leo.
    Um abraço.

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