sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mais do Excesso


Dando continuidade ao post anterior, no qual comecei a falar da Cultura do Excesso a que somos submetidos atualmente (clique aqui para acompanhar o primeiro post), gostaria que parássemos para pensar um pouco a respeito das nossas vidas pós (hiper)-modernas.

Correria, intensidade de ações e uma verdadeira montanha-russa de emoções.
Somos obrigados a trabalhar, estudar, nos aperfeiçoar e absorver todas as notícias que nos são jogadas minuto a minuto por todos os veículos de comunicação. Vivemos soterrados por informação, vinda de todos os lados e fica humanamente impossível dar conta de tudo.

Lendo o livro A religião das máquinas, de Erick Felinto (quem quiser, pode segui-lo no Twitter: @erickfelinto), encontrei o trecho a seguir, retirado do livro de David Shenk:

"o excesso de informação. Diz-se que não é possível se ter algo bom em demasia. Informação, aparentemente, é algo desejável e tradicionalmente implica as ideias de transformação, desenvolvimento e crescimento. Mais que em qualquer outra época da história, na cultura contemporânea a informação passou a ser encarada como o bem fundamental. Contudo, o tema do excesso de informação, que de fato não cessa de se multiplicar no âmbito das redes digitais, constitui uma das principais fontes de distopia no imaginário cibercultural."

Referência: SHENK, David - Data Smog: Surviving the Information Glut. New York: Harper Edge, 1997.

Um comentário:

  1. Queria ser como um quadro negro depois da aula, apagado de vez em quando... mas sociedade da informação não nos deixa em paz. Abraços

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