Após passar uma noite praticamente em claro, assistindo à primeira corrida do ano da temporada da F1, me dediquei à tarefa inglória de assistir uma partida da "Selexotan" do Dunga.
(Obs: Seleção do Dunga sim, pois uma seleção brasileira não pode contar com Gilberto Silva, Josué, Ronaldinho Gaúcho etc.)
Várias cabeçadas e piscadas longas depois, consegui chegar ao final da partida acordado. Mais pelo fato da enorme pressão exercida pela seleção do Equador e pela exuberante atuação do goleiro Júlio César, do que pela qualidade do jogo em si.
Para um torcedor mais desavisado, ao assistir a partida sem maiores informações, poderia achar que a seleção de amarelo era a seleção pentacampeã do mundo. O domínio equatoriano foi absoluto e incontestável e a derrota seria o resultado mais justo para o time de Dunga.
O engraçado foi as entrevistas concedidas pelos "astros" brasileiros ao final do jogo. Todos comentando que o resultado fora bom e que a altitude atrapalhou bastante.
Agora segue uma "seleção" de colocações:
(01) Por que a altitude atrapalha somente aos brasileiros? Oito jogadores da seleção equatoriana jogam fora da altitude. A Venezuela ganhou do Equador em plena altitude.
(02) Assistir a um meio campo com Gilberto Silva, Felipe Melo, Josué e Júlio Batista é dose.
(03) Ronaldinho Gaúcho e sua forma de peladeiro de final de ano chega a ser caricato. Arrasta-se em campo, se esconde atrás de uma pretensa marcação bem feita e é convocado apenas com o nome.
(04) É duro ver Hernanes e Ramirez fora do time.
(05) Finalmente todos parecem reconhecer a qualidade do goleiro Júlio César, que na minha modesta opinião é o melhor do mundo na atualidade.
(06) Segue definição da palavra Seleção, retirada do dicionário Michaelis: "Ato ou efeito de selecionar ou escolher; escolha criteriosa e fundamentada...predomínio dos melhores elementos, em detrimento dos piores". Lendo esta definição, o leitor pode chegar a sua própria conclusão a respeito da "seleção" de Dunga.
Acho que, segundo a definição da palavra "seleção", poderíamos redefinir o que representa o time que se reuniu em campo. Se alguém tiver alguma sugestão, pode ajudar. Bando, turba, caravana, facção... sei lá.
ResponderExcluirAh, realmente o Júlio César já merecia reconhecimento há um bom tempo.
Abraço.