Complementando o post da semana anterior sobre a entrevista de Jacques Rancière para a revista Cult, o filósofo francês possui uma visão interessante e um tanto quanto polêmica sobre o modo como devemos encarar o papel da internet na sociedade atual:
"Para mim, na verdade, a internet define essencialmente apenas um modo específico de circulação da informação, que não nega as formas anteriores da escrita. Dá para consultar, numa infinidade de sites, as obras clássicas da literatura e da filosofia, ao mesmo tempo em que existe a linguagem SMS (...) Para pensar essa questão da política e da literatura na era da internet, precisamos primeiro pensar nas relações entre tipos de mensagem. A internet é, para mim, um suporte que não vem associado a um tipo de mensagem particular. Portanto, não deve causar grandes mudanças."
Sensacional!
ResponderExcluirÉ necessário inteligência e prudência para usar este veículo de informação.
Muito bom!
Bjos!
É algo do estilo "a internet é o mensageiro, não a mensagem propriamente dita"...
ResponderExcluirMas o interessanter é ver o conciente popular atrás da internet, o que acabamos procurar (bem como o vizinho, a vizinha e etc)...
Fique com Deus, menino Leo e menina.
Um abraço.